domingo, dezembro 10, 2006

[12] Quero...

Não quero cair no erro de ser demasiado profunda sob pena de me tornar lamechas…

Não quero analisar todas as escolhas que fiz ao longo da vida; posso vir a arrepender-me de algumas e acabar por começar a chorar.

Hoje quero ser livre e quero prolongar essa liberdade até sempre. Quero sorrir e rir como fazia quando ainda não te conhecia. Quero ser quem eu era quando te conheci, quando me conheceste. Quero permanecer a pessoa, melhor, em que me tornei ao longo destes dias… Deste-me vida e eu agarrei-a. Não a quero deixar fugir. Sinto que a cada momento que passa, estás mais distante de mim e que os momentos de alegria que me deste se vão esvaindo do meu coração… Porque os levas contigo se não te fazem falta?

Deixa-me ficar assim. Ou deixa-me voltar ao meu “antes”. Deixa-me recuperar… Afasta-te… Mais um bocadinho… Mais… Não vês que ainda não chega?! Tonto, quando sofremos por amor, todos somos poetas!


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